Queres ganhar uma corrida ao Kipchoge? Usa o Linkedin.

Há pouco tempo o Artur pediu-me ajuda: o contrato estava a terminar e precisava de um projeto novo. Como trabalhei com ele, era uma recomendação fácil de fazer, bastava esperar pelo momento certo. Fui estando atento, fiz algumas perguntas, recebi algumas respostas, até que uma publicação de uma outra pessoa apareceu no meu feed: era uma oportunidade à medida do Artur.

É a rede certa para investir, o alcance orgânico está absurdo e é o sítio onde encontras conteúdo relevante sobre quase todos as temas. Até os influenciadores dos influencers lá andam. Só estes últimos é que não

O novo Tinder, diz a Joana

Se estás a ler isto: parabéns. Algures, no tempo, em média 9 meses antes de nasceres, venceste a primeira e mais importante corrida da tua vida.

Curioso ter começado assim um artigo sobre o Linkedin, não achas? Linkedin ou a rede que a Joana apelida de “novo Tinder”. Mas a razão é simples, o Linkedin ajuda em muita coisa, principalmente no timing. E tu estás aí, porque o timing foi bom.

No entanto, apesar da sua importância fundamental, timing não é o estrangeirismo mais associado ao Linkedin. Essa distinção cabe ao networking, que bem traduzido significa “rede a trabalhar”.

 

Investimento? Tempo.

E como se funciona nesta rede?! Ao contrário da maioria das outras, onde se gasta tempo, esta é a rede social onde o principal foco é investi-lo. E o ROI pode vir em diversas formas: Vendas, Competências, Conhecimento, Influência e, claro, Emprego.

Voltando ao timing e pegando no emprego gostava de partilhar uma história:

Há pouco tempo o Artur pediu-me ajuda: o contrato estava a terminar e precisava de um projeto novo. Como trabalhei com ele, era uma recomendação fácil de fazer, bastava esperar pelo momento certo. Fui estando atento, fiz algumas perguntas, recebi algumas respostas, até que uma publicação de uma outra pessoa apareceu no meu feed: era uma oportunidade à medida do Artur.

Enviei rapidamente mensagem com o currículo e esse pacote foi embrulhado pela minha recomendação. Sem saber, o Artur tinha-se candidatado à oportunidade no mesmo dia em que ela foi aberta. Ligaram-lhe no dia seguinte para uma entrevista. Semanas depois começou a trabalhar.

Já sei no que estás a pensar: Ah, mas conhecias a pessoa na empresa que estava a recrutar e que acabou por escolher o Artur, assim é fácil! Na verdade não conhecia, era apenas uma das minhas conexões no Linkedin, com quem já tinha falado, mas apenas virtualmente. Foi só a “rede a trabalhar”. O ponto chave foi o timing, o Artur estava pronto e o currículo aterrou no momento certo. Se já o tinham encontrado, porque iriam continuar à procura?

 

Se procuras emprego usa o Linkedin. Se não procuras, usa também!

É a rede certa para investir, o alcance orgânico está absurdo e é o sítio onde encontras conteúdo relevante sobre quase todos as temas. Até os influenciadores dos influencers lá andam. Só estes últimos é que não. Graças a Deus! Ou seja, tens conteúdos que te ensinam a escrever e a falar como o Gustavo Santos, a gritar como a Cristina Ferreira, ou a posar como a Emily Ratajkowski, mas não tens de sofrer com a sua influenza.

Claro que nem tudo são rosas. Não acredito que todas as marcas devam estar por lá. Nem todas as profissões lá deverão estar. Ou talvez acredite, deste que se adaptem à rede e tenham conteúdo para partilhar.

Uma pergunta que me costumam fazer é: porquê posicionar uma marca de grande consumo no Linkedin? Será que faz sentido? Respondo com uma pergunta: essa marca tem colaboradores? O Lidl é um ótimo exemplo. Tem mais de 70.000 seguidores, uma estratégia de conteúdos focada em temas como employer branding, sustentabilidade e responsabilidade corporativa. E isso ajuda-os a vender mais alfaces.

Como tudo na vida, a escolha é tua. E só tu saberás o que vale a pena para a tua marca, carreira, negócio, ou tempo.

Bom, vou procurar conteúdo no feed do Linkedin… Vejo-te por lá?!

 

 

Quem é o Alexandre?

Conheci o Alexandre no Twitter, mas podem segui-lo no Linkedin. Quando era pequeno, o Alexandre queria ser piloto e ainda marchou pela Força Aérea. Passeou por uma startup e saltou de uma PME.  Agora navega nas redes de uma consultora, dá formação e escreve umas coisas no Linkedin.