a internet que eu respeito

ora, essa é a internet que eu respeito: a que problematiza e que arrisca respostas para os problemas.

"a internet que a gente quer" é um quadro do estúdio contente, sediado em São Paulo(Brasil) e que conheci através do instagram.

identifico-me muito com este posicionamento que, além de identificar os problemas associados ao uso da internet, avança com algumas proposta de soluções.

ora, essa é a internet que eu respeito: a que problematiza e que arrisca respostas para os problemas.

“a internet que a gente quer” é um quadro do estúdio contente, sediado em São Paulo(Brasil) e que conheci através do instagram.

identifico-me muito com este posicionamento que, além de identificar os problemas associados ao uso da internet, avança com algumas proposta de soluções.

ora, essa é a internet que eu respeito: a que problematiza e que arrisca respostas para os problemas.

nessa linha decidi escrever este artigo sobre “a internet que eu respeito” para partilhar pessoas e marcas que

1) inspiram;

2) ensinam;

3) divertem.

 

a internet que inspira

o Tiago e a contente são das presenças no instagram que sigo com muita atenção. notem que também fazem parte da “internet que ensina”, porém creio que os posso arrumar nesta gaveta por me motivarem a criar conteúdo que seja útil e relevante.

tanto o Tiago como a equipa da contente apostam no equilíbrio (difícil) entre a presença nas redes e a qualidade de vida do criador de conteúdo. essa é a internet que eu respeito: aquela onde encontro uma comunidade que exige conteúdo da minha parte e respeita os meus limites e o que posso dar, em cada momento da minha vida.

já o cemitério Jardim da Ressureição é inspirador pela presença que consegue assumir numa rede social como o instagram, sendo a sua área de negócio a… morte. quando for grande quero muito trabalhar uma marca com uma presença improvável na internet. por exemplo:

a internet que eu respeito 1

 

a internet que ensina

Neil deGrasse Tyson é o astrofísico que a internet respeita (porém deve ter a sua dose de trolls e de haters negacionistas a orbitar em torno dos seus perfis). a forma como fala de ciência é acessível, sem perder o rigor necessário para uma pessoa leiga (como eu) entender e ter vontade de aprender mais.

 

@neildegrassetyson

Reply to @yoo.its.mikeyy You’re not ready for this one. #startalk #tiktokpartner #learnontiktok

♬ original sound – StarTalk

o mesmo acontece com o canal INÉF (Isto Não É Filosofia) cujo tópico me é mais familiar (filosofia!). bem sei que o INÉF já tem canal youtube, um clube de leitura e uma montanha de conteúdo para produzir. porém, o que eu gostava MESMO era de ver o INÉF no twitter e num blog.

 

a internet que diverte

há ainda a internet que se posiciona contra a gordofobia, o que é o caso do Rafael, um ciclista que tem um quadro maravilhoso “e a frase do dia é…”

@rafaelobelix

Recitar um poema subindo um morro kkkkk

♬ som original – RafaelObelix

ainda no tiktok, o Khaby Lame dispensa apresentações: é a pessoa da simplicidade, toda uma navalha de ockham:

 

@khaby.lame

Just buy a big computer case bro??Bastava comprarne uno più grande ??? #stitch#learnfromkhaby #learnwithtiktok #imparacontiktok

♬ suono originale – Khabane lame

eu respeito a internet que eu respeito

quando assumimos a admiração por uma marca ou por uma pessoa, tal como fiz neste artigo, é meu dever (é quase um imperativo categórico, diria o Kant) fazer aquilo que respeito nesses perfis. à minha maneira, com o meu tom de voz, partindo dos meus interesses. a melhor forma de dizer isto é: walk the talk.

não é fácil ser Jurema e ignorar e/ou não dar palco ao ódio e aos trolls. é um desafio diário. porém, essa é a internet que eu respeito e é nesse sentido que todos os dias afino a minha presença nas redes sociais. aprendendo a lidar com o discurso de ódio e plantando sementes de pensamento crítico e criativo.

o #twitterchatpt faz parte da internet que eu respeito e tem conseguido conquistar um espaço de troca e de partilha civilizado, no seio da comunidade twitter em Portugal. foi criado em Dezembro de 2018 e mês após mês persiste no foco de criar conversas saudáveis em torno de temas e com convidados relevantes para a comunidade. é, sem dúvida, algo que me orgulha muito na minha presença nas redes sociais e especialmente no twitter.

*

se pretendes trabalhar o pensamento crítico e pensá-lo em relação às redes sociais, considera inscrever-te nesta oficina online: pensar antes de gostar. vemo-nos por lá?

 

📷 Markus SpiskeUnsplash