tiktok: the next best thing?
no último relatório hootsuite / we are social, o tiktok já aparece na infografia "most-used social media platforms", em Portugal.
se a razão para migrar para o tiktok for: "vai ser a nova tendência" ou "temos de lá estar" - não. não devemos migrar ou abrir lá conta só para dizer que estamos lá. é natural acharmos que quando há uma rede nova esta será the next best thing, mas há que ter calma. há muitas redes sociais e é preciso escolher sabiamente aquelas onde vamos investir o nosso tempo.
em setembro de 2019 convidei o Dan para falar de tiktok, aqui no blog. o artigo fala-nos de três razões para encarar o tiktok de forma séria. confesso que fiquei com a pulga atrás da orelha relativamente ao tiktok, mas só quando comprei o meu novo telemóvel, em finais de 2019 é que me dediquei à exploração desta rede social.
no último relatório hootsuite / we are social, o tiktok já aparece na infografia “most-used social media platforms”, em Portugal. ora vejam:
qual é a história da rede?
mas afinal do que se trata esta rede social? de acordo com o artigo de Flávio Nunes, no ECO, de Outubro de 2019:
(…) o TikTok é uma aplicação de vídeo “ao alto” — isto é, com orientação vertical. Funciona de forma semelhante ao Instagram e ao Snapchat, mas um poderoso algoritmo de inteligência artificial, aliado a um interface muito fluído e a um vasto conjunto de filtros, efeitos de realidade aumentada, stickers, emojis, transições e músicas, foram fatores que fizeram com que esta nova plataforma chegasse ao top de downloads nas principais lojas de aplicações. Na Play Store portuguesa, é a 13.ª aplicação mais descarregada, mas a ganhar terreno a cada dia.
o tiktok é divertido: acreditem, é mesmo. mas aquilo que a rede social permite, vai além do divertimento, como nos diz o Flávio Nunes:
A imprensa internacional tem dado cobertura ao impacto que o TikTok está a ter em todo o mundo, especialmente o crescimento que tem sido registado nos EUA. Nas escolas, crianças organizam clubes de TikTok para criarem vídeos para a aplicação. Há concursos para ver quem consegue o vídeo mais visto. Com talento, dedicação e alguma sorte, jovens tornam-se celebridades digitais em poucos dias. Há até alguns professores que já estão a preparar formas de lecionar matéria através desta plataforma.
devemos migrar para o tiktok?
se a razão para migrar para o tiktok for: “vai ser a nova tendência” ou “temos de lá estar” – não. não devemos migrar ou abrir lá conta só para dizer que estamos lá. é natural acharmos que quando há uma rede nova esta será the next best thing, mas há que ter calma. há muitas redes sociais e é preciso escolher sabiamente aquelas onde vamos investir o nosso tempo.
uma presença no tiktok exige conhecimento da comunidade e das suas regras, do funcionamento da aplicação (que é bastante intuitiva). isso implicar dedicar algum tempo à plataforma para a conhecer e (agora é a parte importante) para perceber que estratégia e que conteúdos posso criar para a presença da minha marca, no tiktok.
após ter publicado este artigo no twitter, o Rui Nunes sublinhou o seguinte:
Não esquecer que dependendo da rede pode ser mais propícia para o teu talento natural. Vi algumas contas no #tiktok que despoletaram um efeito criativo que a mesma pessoa não tinha noutras redes onde tbm era assídua.
— Rui Nunes (@ruinunes) March 1, 2020
confesso que ando a explorar o tiktok, a divertir-me com alguns vídeos que faço e que depois alimentam as minhas instagram stories (um dia falo-vos do content splittering que tenho vindo a praticar).
devo dizer que esse é um dos pontos fortes da plataforma, para mim: podemos partilhar aquele conteúdo, directamente, para “todo o lado”:
se estivermos a falar de marcas (ou de instituições como a British Red Cross) é preciso desenhar uma estratégia, alinhada com as outras presenças nas redes sociais online e que consiga tirar partido das potencialidades do tiktok:
o vídeo é tendência (desde 2016)
há anos que apregoamos ao mundo que o vídeo é tendência. não é nada de novo. as plataformas adaptaram-se a essa realidade e permitem-nos partilhar conteúdo vídeo com bastante facilidade. depois, há todo um conjunto de ferramentas acessíveis para a edição de vídeo que permitem que a criação do vídeo não seja um processo penoso.
estudos (como o do hootsuite / we are social) comprovam que consumimos mais conteúdos em mobile e preferimos um conteúdo vídeo, com um bom audio e com legendas, do que ler um texto, mesmo que este esteja no blog do website mais catita das intérnetes (estou a falar deste blog, claro!).
o tiktok joga com essas duas vertentes:
- os praticantes de lurking acedem a vídeos plenos de criatividade, com inúmeras sugestões que nos fazem navegar na aplicação sem noção do tempo;
- os criadores de conteúdo, por sua vez, fazem uso das inúmeras opções de corta, edita, acrescenta, coloca som, avança, grava, cancela, adiciona som e de partilha que a plataforma lhes dá.
the next best thing?
não sei se o tiktok será the next best thing, em Portugal: afinal, já é para os 12% dos portugueses que admitiram utilizar a rede. em vez de andarmos a correr de um lado para o outro, de hype em hype, o meu conselho passa por aplicar a visão The Fab Four na nossa presença nas redes sociais online. como dizem os senhores da Digital Marketer: STAY ON TARGET.
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